Embora o Brasil tenha avançado na melhoria da atenção ao parto e ao nascimento, por meio da implementação de programas de atenção à saúde da mulher, um desafio ainda permanece: reduzir a morbimortalidade materno infantil (CARRENO; BONILHA; COSTA, 2014; THOMAS et al., 2014). As principais complicações, que representam quase 75% da mortalidade materna mundial, em 2018, eram: Doença hipertensiva gestacional (pré-eclâmpsia e eclâmpsia), hemorragias graves e infecções (geralmente, depois do parto), complicações no parto e abortos inseguros. A maioria dessas complicações se desenvolve durante a gravidez e muitas podem ser evitadas e tratadas. Tais complicações constituem urgências e emergências obstétricas, que se caracterizam por situações de intervenção imediata por toda a equipe de saúde, uma vez que colocam em risco a vida do binômio materno-fetal (OPAS, 2018; FERREIRA; SILVEIRA; SILVA, 2016).